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Em 2025, Saúde será a principal beneficiada pela Internet das Coisas

- TI

Nos últimos anos, a quantidade de equipamentos conectados à internet tem aumentado significativamente. As facilidades e benefícios gerados pela tecnologia da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), que interliga os objetos à rede mundial de computadores, revelam que o setor terá um crescimento exponencial nos próximos 10 anos.

Um estudo da entidade internacional McKinsey Global Institute confirma essa realidade, prevendo que a IoT terá um valor econômico mundial entre US$ 4 trilhões e US$ 11 trilhões em 2025.

A pesquisa foi apresentada no dia 25 de agosto, em Brasília (DF), no Fórum RNP 2015, pelo diretor de Desenvolvimento de Mercado da Intel Pró-Saúde para a América Latina, José Bruzadin. Segundo os dados, a expectativa é que 40% dos recursos previstos para a aplicação sejam injetados diretamente em áreas que afetam a saúde, se tornando o setor que mais utilizaria IoT.

“O grande beneficiário das tecnologias da Internet das Coisas, sem dúvida, será a saúde”, declarou Bruzadin. “E a Intel já estuda três áreas para usar: na telemedicina; no monitoramento de pacientes em casa; e na mudança de hábitos – me referindo ao incentivo das pessoas mudarem para hábitos mais saudáveis, usando objetos ligados à internet que auxiliem, por exemplo, em corridas”, ressaltou.

Um dos casos citados por Bruzadin é no cuidado de idosos e pacientes recém-hospitalizados, feito com o auxílio da Intel Corporation nos Estados Unidos, utilizando IoT. “São colocados nas casas sensores de monitoramento, de temperatura, de umidade na cama, na geladeira, no toalete. Tudo para poder monitorar esses idosos e pacientes em casa e ter um tempo hábil de reação caso ocorra algo com eles”, informou.

Outra experiência citada por ele é na área de telemedicina, com uma tecnologia de câmeras 3D que ainda vai chegar ao mercado. Ela auxilaria para aumentar a interação da pessoa com o equipamento. Dessa forma, é previsto que o acompanhamento de ferimentos se torne mais ágil e informativo e que os computadores consigam cadastrar e desbloquear senhas automaticamente, apenas com a presença de um funcionário autorizado próximo a ele, o que também agilizaria processos e manteria uma segurança maior.

Brasil

Na avaliação do diretor da Intel, a IoT ainda é muito insipiente no Brasil. Para que a tecnologia chegue ao País com mais agilidade, além de superar obstáculos técnicos, organizacionais e de regulação, Bruzadin aponta que será necessário também mudar ideias pré-concebidas sobre a Internet das Coisas. Em especial, que tenham a ver com a possibilidade de violação de privacidade.

“A dificuldade aqui ainda está em mostrar o modelo de funcionamento da IoT e superar as barreiras de adoção. As pessoas não podem sentir sua privacidade violada de alguma forma. Temos que tomar o cuidado para que elas não sintam que a tecnologia seja muito invasiva, mas é necessário que ela venha, porque isso vai acontecer. Já está acontecendo no mundo todo”, comentou.

Fonte: C&T Inovação – BR

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